António Prates, produtor, apreciador de vinho e grande contador de estórias verdadeiras. Os seus discursos terminam sempre com um " Saúde e Sorte ". A adega está recheada de memórias do nosso Alentejo e alberga 10 magníficas talhas.
A adega é baptizada com a alcunha por que é conhecido este produtor que é, certamente, um dos maiores palatos em degustação de vinho de talha. Mantem o gosto enorme em produzir o famoso néctar dos deuses nos arenitos de Cabeção, apesar da sua avançada idade.
A empresa encontra-se sediada em Cabeção, concelho de Mora. Até 2016 o projecto vinicola consistiu em produzir pequenas quantidade de vinho, de forma a manter a tradição da família. Em virtude de não existir um vinho de talha engarrafado no concelho, decidimos registar a marca, "Cananó Cabeção" Produzimos tintos, brancos e rosés.
Em 2021, fizemos a nossa primeira colheita. Desde então, temos estado empenhados em manter as nossas vinhas com o maior respeito pelo ambiente. Com amor.
O produtor preserva a tradição de família que vem do seu bisavô e aos 74 anos continua a produzir vinho nas talhas da sua adega. Tem orgulho no património de talhas da freguesia de Cabeção, que é o maior a nível nacional. Profundo conhecedor deste processo de produção, tem como grande objectivo produzir vinhos entre os 14 e 15 graus a partir das castas Aragonês, Alicante Bouschet, Trincadeira e Piriquita.
Em tempos áureos, a Vila de Cabeção esteve repleta de pequenas Adegas. Ainda nos dias de hoje ouvimos comentar que existia uma Adega porta sim, porta não. O Mestre Manel é um dos grandes guardiões do saber fazer o genuíno vinho da Talha de Cabeção.
Situada em Cabeção, o “epicentro” do vinho de talha do concelho de Mora, conjuga-se o conceito de adega com o de tertúlia, duas paixões intrínsecas ao património cultural português. Nesta adega tudo tem a sua história e significado. Para consumo próprio e para desfrutar com os convivas o vinho de talha de Cabeção é o elemento central.
Avós, filhos e netos da família Cunha todos trabalham de forma apaixonada para produzir o Vinho de Talha de Cabeção e dar continuidade à tradição. Sandra e António Cunha são dois irmãos que abraçaram em conjunto este projeto, sendo um exemplo de jovens trabalhadores e empreendedores da Vila de Cabeção. O futuro também já está assegurado com Zé Luís, talvez o produtor mais jovem de todo o concelho.
Na adega Vitor Marques produz-se vinho de talha há 40 anos. Tudo começou com o sonho de um menino que, mais tarde, veio a unir-se a uma mulher que comungava do mesmo gosto. Da vinha de 1 hectare saem tintos e brancos de qualidade, produzidos no maior respeito pelo processo de vinificação em talhas de barro.
O Mestre Zé produz na sua pequena adega o néctar dos deuses, de uvas provenientes da sua vinha, numa das zonas mais difíceis em termos climáticos de Cabeção, o que confere ao seu vinho características únicas.
O concelho de Mora é um dos maiores guardiões do património de talhas de barro para fazer vinho no Alentejo. A família Calhau, especialmente o Luís, facilmente se apaixonou quando foi a Cabeção, e tudo tem feito para aprender a fazer o néctar dos deuses romanos. Produz actualmente vinho de talha de grande qualidade e grau.
Na Vila de Mora existem muitos produtores levados pela paixão da arte de fazer vinho de talha, sendo que até momento foram identificados 18 produtores e um total de 99 talhas. A adega do Malatreco é uma das belas adegas de Mora, onde se produzem bons e refinados vinhos.
Adega onde a essência do vinho produzido em talha de barro tem passado de geração em geração, utilizando sempre o terroir das uvas de Cabeção. Usamos alguns equipamentos que visam facilitar o trabalho sem modificar o processo de vinificação em talha. Local onde o convívio e alma do vinho se podem encontrar.
A paixão pela arte de fazer vinho de talha levou o casal Marques a equipar uma pequena e linda Adega em Mora. Desde 2004 que ali produzem o seu vinho, para consumo próprio, com uvas provenientes de Cabeção. Nelson Marques é um grande embaixador do nosso Vinho de Talha por esse Alentejo fora, fruto da sua profissão.
Joaquim Arnaud produz vinho da talha desde 2003, seguindo uma tradição familiar que começou em 1890 na família paterna. Do lado materno, é a 16ª geração a produzir vinho. A paixão vinícola corre-lhe nas veias. Actualmente, a sua produção média anual é de 2000 litros, criados a partir de seis castas: Alicante bouschet, Aragonez, Trincadeira, Syraz, Arinto e Vinhas Velhas. O seu grande projecto é produzir um branco de talha de aperitivo.